
Você investe em tráfego, os leads chegam, mas os resultados não aparecem como deveriam? Talvez o problema não esteja no anúncio — mas na falta de dados, controle e gestão do que acontece depois do clique.
No consultório, tudo é medido. Exames, sinais, sintomas, históricos. Você só toma uma decisão clínica segura com base em dados.
Então por que, quando o assunto é marketing, tantos médicos ainda operam no escuro?
Você investe em tráfego pago.
Recebe relatórios com alcance, cliques, curtidas, visualizações…
Mas no fim do mês, a pergunta continua:
“Tá trazendo paciente ou não?”
A verdade é simples: se você não mede, você não melhora.
E não estamos falando só da campanha. Estamos falando do que acontece de ponta a ponta:
Do clique no anúncio ao agendamento na recepção.
A importância de medir (de verdade)
O tráfego pago é só a porta de entrada.
Mas se você não sabe quantos leads entraram, quantos foram atendidos, quantos agendaram, quantos compareceram e quantos fecharam…
Você está jogando seu dinheiro em uma sala escura e torcendo pra alguém pegar.
O que você deve medir — e onde
🎯 No tráfego pago (Meta Ads, Google Ads, etc.)
- CPM (Custo por mil impressões) – quanto está custando aparecer.
- CPC (Custo por clique) – quanto você paga por clique no anúncio.
- CTR (Taxa de clique) – o quanto seu anúncio está chamando atenção.
- Taxa de conversão em lead – quantos visitantes viraram contatos.
Dica: peça para sua agência ou gestor separar os dados por campanha e tipo de público (frio, quente, remarketing).
No seu CRM (Kommo, RD Station, Pipedrive, etc.)
- Quantidade de leads recebidos por canal
- Taxa de resposta no primeiro contato
- Tempo médio de resposta
- Quantos leads foram qualificados
- Quantos agendaram
- Taxa de no-show
- Conversão real em pacientes
A ponte entre tráfego e CRM: a comunicação
É comum clínicas esperarem que a agência “resolva tudo”.
Mas se o consultório não transmite os dados reais, a agência nunca saberá o que ajustar.
Exemplo real:
Um anúncio gerou 100 leads.
A agência comemorou.
Mas no consultório, só 3 responderam.
O problema não era o anúncio — era o tempo de resposta da secretária: mais de 12 horas.
O que médicos e médicas devem fazer:
✅ Tenha um CRM que permita acompanhar todo o funil
Pare de depender de planilhas e WhatsApp perdidos.
✅ Compartilhe semanalmente os dados com a agência
Mesmo que simples: quantos agendaram, quantos não responderam, quantos cancelaram.
✅ Exija relatórios interpretáveis
Não basta entregar números. Você precisa entender o que eles dizem.
✅ Tome decisões baseadas em dados — não em achismos
Se a taxa de conversão caiu, algo precisa ser ajustado. Se subiu, algo deu certo e deve ser mantido.
O que médicos e médicas devem fazer:
Tráfego pago sem mensuração é como diagnóstico sem exame.
Você pode até acertar — mas vai errar muito mais.
Se você quer escalar sua clínica, atrair pacientes com consistência e parar de “achar” o que funciona, comece organizando seus dados, seu funil e sua comunicação.
Porque quem mede, evolui.
Quem não mede… gasta.