Entenda os principais motivos que geram frustração na relação médico–agência e o que pode (de verdade) resolver esse problema.
Você já ouviu (ou falou) algo como:
“Eles não entendem minha rotina.”
“Não entregam o que prometeram.”
“Fazem posts, mas não vejo resultado.”
“Parece que estão só copiando e colando.”
“Fico explicando tudo e mesmo assim erram.”
Se você é médico ou médica e já passou por isso, saiba que você não está sozinho.
A relação entre médicos e agências de marketing se tornou, nos últimos anos, uma das mais frágeis e mais frustrantes do mercado da saúde.
Mas por quê?
O problema está apenas nas agências? Nos médicos? Na expectativa? No modelo de trabalho?
A verdade é: existe um abismo entre o que os médicos esperam — e o que a maioria das agências entrega.
As principais dores da relação médico–agência
1. Falta de entendimento da rotina médica
Agências tradicionais não conhecem os bastidores da medicina: consultas, plantões, cirurgias, responsabilidade, ética, riscos.
E sem entender o cotidiano, fica impossível criar estratégias que realmente funcionem.
2. Foco excessivo em estética, sem estratégia
Muitos entregam belos posts no Instagram, mas sem propósito, sem conexão com a jornada do paciente, sem funil, sem conversão.
Marketing de verdade não é decoração de feed.
3. Ausência de personalização
Templates prontos, frases genéricas, “mais do mesmo”.
Médicos se sentem desvalorizados e mal representados quando veem seu conteúdo idêntico ao de outros colegas.
4. Falta de clareza no que está sendo feito
Relatórios confusos, reuniões que não acontecem, decisões tomadas sem consulta ao médico.
Essa falta de transparência gera desconfiança, ruído e desconexão.
5. Desalinhamento entre expectativa e entrega
O médico espera crescimento, posicionamento e resultados.
A agência entrega apenas presença digital. E presença sem propósito não se sustenta.
O que está por trás dessa insatisfação?
A maioria das agências não foi feita para o universo médico.
Elas tratam a clínica como se fosse uma loja. Tratam o paciente como se fosse um lead qualquer. E tratam o médico como se fosse apenas mais um cliente.
Mas medicina não é produto, não é varejo e não é volume.
O marketing médico exige olhar estratégico, sensibilidade ética, conhecimento do mercado e, acima de tudo, respeito pela jornada do paciente e pela reputação do médico.
Como evitar essa frustração
✔️ Escolha uma agência que vive o marketing médico
Não basta dizer que atende médicos. Precisa entender a complexidade da medicina, os limites da ética e as nuances do posicionamento médico.
✔️ Busque um parceiro estratégico — não um fornecedor de posts
Marketing médico exige planejamento, funil, jornada e propósito claro. Uma agência séria entrega visão, não só conteúdo.
✔️ Exija diagnóstico e estratégia antes da execução
Postar por postar, qualquer um faz. O que gera resultado é entender o momento, o público, a força da marca e o diferencial competitivo.
✔️ Participe da construção da sua marca
Você não precisa executar, mas precisa estar presente como autoridade no processo. Sua essência deve guiar sua comunicação.
✔️ Invista em relacionamento, não só em entrega
Uma agência boa é aquela que te escuta, te responde, te entende e te ensina. Comunicação constante é o que sustenta a parceria.
Se você é médico e já se frustrou com uma agência de marketing, saiba: o problema não é você querer mais — o problema é a maioria das agências entregar de menos.
Mas existe sim um caminho diferente, onde marketing é feito com ética, inteligência e verdade.
Onde sua marca cresce sem você se sentir mal representado.
E onde o resultado não é só número — é reputação, autoridade e impacto real.
